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quinta-feira, 24 de março de 2011

A Raça do Nordeste

  














Criação técnica de English Bull Terrier.

     A linhagem Potyguara se afigura  promissora porque baseada em tradicionais cepas nacionais. Assim é que, desde 2009, envidamos ingentes esforços para obtenção de uma linha de sangue fiel, ao máximo possível, ao padrão vigente; apta para exposições e condizente com nossa concepção acerca da moderna funcionalidade da raça.

    Os frutos deste empenho se expressam, nos vários títulos já conquistados, tanto pelo Padreador, como pela Primeira Matriz.

    

  
   








Lista de Preferência


  Tornamos pública a lista de preferência para escolha do filhote, destinada à promoção da maior correspondência possível, entre o desejo dos Clientes e as características dos componentes da ninhada.
   Na hipótese do número de filhotes ser menor que o número de pretendentes, os que não forem contemplados na próxima ninhada terão assegurada sua preferência, em ordem respectiva, para ninhada futura:

a) primeira escolha: Clóvis Ouchar, de Sorocaba/SP (fêmea "pirata");

b) segunda escolha: Rodrigo Costa, de Natal/RN (macho branco);

c) terceira escolha: Ailton Benitto Medeiros, de Mossoró/RN (fêmea "pirata");

d) quarta escolha: Caio Dickson, de Salvador/BA (fêmea);

e) quinta escolha: Ricardo Santos Silva, de Fortaleza/CE (fêmea).

f) Benes Gonçalves, de Natal/RN (macho);

g) Felício Erisson, de Canguaretama/RN (fêmea);

h) Flávio Júnior, de Fortaleza/CE (macho "pirata");

i) Daniel Lopes, de Natal/RN (macho branco);

j) Matheus Gomes, de Fortaleza/CE (macho branco);

k) Caio Miranda, de Natal/RN (macho branco ou pirata);

l) Gersione Dantas, de Caicó/RN (fêmea);

m) João Elias C. Neto, de Mossoró/RN (fêmea branca);

n) Kleiberson Pereira, de Natal/RN (macho branco);

o) Anelise Torquato, de Natal/RN (fêmea branca);

p) Patrícia Silva, de Cuiabá/MT (macho pirata);

q) Daniel Fernandes de Melo, de Natal/RN (fêmea branca);

r) Renato Marinho, de Natal/RN (macho);

s) Canil Rapsantos (casal de brancos);

t) André Luiz B. Silva, de Natal/RN (macho pirata);

u) Leonardo Sinedino, de Natal/RN (fêmea branca);

v) Tamires Bezerra, de Parnamirim/RN (macho "pirata" ou orelha marcada);

x) Fernando Lica, de Fortaleza/CE (fêmea "pirata" ou de orelha marcada);

y) José Wanderley Bastos, de Natal/RN (macho negro ou tigrado);

z) Sttênio Almeida, de Natal/RN (fêmea branca ou "pirata").


   Reserve logo o seu!!!

Como adquirir o seu filhote

     A raça Bull terrier não é popular. Por isso, apresenta cotação elevada. Não raro, exemplares são ofertados em valor superior a R$ 2.500,00. Contudo, considerando a realidade sócio-econômica regional, mas atentando para a premiação obtida e para a excelente qualidade do nosso plantel, optamos  pela fixação de  preço justo e compatível, respeitando a cotação mínima da raça e ampliando as possibilidades para aquisição.         
   Assim é que cada filhote custará R$ independentemente de sexo ou marcação de cor.
   Entretanto, em respeito à raça, não geramos ninhadas de forma indiscriminada. Praticamos a geração por demanda, ou seja, somente haverá ninhadas quando ocorrer número razoável de interessados, de forma a não sobejarem filhotes.   
    Portanto, para garantir a segurança das partes e a justeza do negócio,  adotamos um procedimento para venda, consistente nas seguintes etapas:
a) reserva prévia: o indivíduo manifesta, concretamente, seu interesse, seguindo este blog, adicionando nosso perfil no orkut, ou adicionando nosso endereço eletônico potyguarabulls@hotmail.com. Esta reserva é totalmente gratuita e se destina à verificação da viabilidade econômica da geração da ninhada.
b) lista de preferência:  assim que o pretendente efetiva a reserva, é colocado, em ordem consecutiva,  na lista de preferência para escolha do filhote;
d) decisão pela geração da ninhada : ocorrendo número suficiente de pretendentes, o Criadouro realizará o acasalamento. Se não houver interessados suficientes, não haverá geração de ninhada. Ocorrendo a gestação, o procedimento continua normalmente;  
e) confirmação da reserva: imediatamente após o nascimento dos filhotes, cada interessado depositará  a quantia correspondente a 50% do preço do animal, para custeio e cuidado da saúde;  
f) entrega do filhote: os filhotes permanecem no Criadouro para aleitamento (45 dias) e para administração de vermífugo e das três doses da vacina anti-vírus (às custas do Criatório). Com a idade de três meses, são liberados para seus donos, mediante o pagamento da segunda parcela ajustada; bem como do frete aéreo e remuneração pelo trabalho de condução e embarque, no caso de venda para outros Estados.
Ressalte-se que a aquisição da caixa para transporte do animal incumbe ao comprador.
g) Entrega do pedigree: cada filhote já sai com a Certidão de Protocolo do Pedigree. Em razão dos trâmites administrativos, remete-se, após alguns meses, o Pedigree, de acordo com o andamento na CBKC.


 
 
    
      

terça-feira, 8 de março de 2011

Nossas instalações

    Nosso Criadouro dispõe de boa infra-estrutura, com instalações amplas e funcionais, concebidas dentro dos atuais critérios técnicos, com vistas à segurança e ao bem estar dos animais, dispondo de amplo solário, sombra vegetal, cobogós - em todos os compartimentos, para ventilação -, grades de segurança bloqueáveis e portão de isolamento da área do canil.
   Proporcionamos aos nossos Clientes amplas condições de habitabilidade, com iluminação elétrica, ventilação, farmácia de apoio, cobertas de lã, para um sono aquecido e confortável; como ainda, nutrição de alta qualidade, mediante fornecimento optativo de ração superpremium.
 
   Contamos, por fim com escritório informatizado, para o trato das questões dministrativas e cadastrais.

   Tudo disponibilizado aos nossos hóspedes, preço justo e competitivo (R$ 25,00 a diária, com fornecimento de ração pelo cliente).

      Cada diária dura vinte e quatro horas, a partir da entrada do hóspede.

   Contato: 9962-8183.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Portfólio de Serviços



a) geração e venda de filhotes de Bull Terrier;   
b) hospedagem de cães;
c) transporte de cães, no âmbito da Grande Natal (segunda a quinta, das 11:00 às 12:30 e a partir das 17:00; sexta, das 11:00 às 12:30 e a partir das 16:00; sábados e domingos, em horário comercial);
d) dedetização ambiental carrapaticida;
e)  auxílio, mediante comissão, na venda de ninhadas geradas neste ou noutros Estados, que trabalhem outras raças; 


   Contato: 9962-8183.


Saúde, Nutrição e Cuidados

   Ressalvamos, de início,que não pretendemos substituir, nem suprir, a orientação de Médicos Veterinários ou Zootecnistas, profissionais legalmente habilitados ao trato da saúde e do comportamento canino.
   Não se afigura, da mesma forma, intuito nosso, a promoção comercial de quaisquer marcas de produtos ou serviços, eventualmente citados como ilustração.


   Vacinação

   Consiste na medida precípua de proteção, configurando um programa a ser, em alguns aspectos, anualmente renovado:
  
Idadeenfermidadereforço anual
30 diasCinomose, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza, Parvovirose, Coronavírus e OutrosNão
60 diasCinomose, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza, Parvovirose, Coronavírus e OutrosNão
90 diasCinomose, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza, Parvovirose, Coronavírus e OutrosNão
05 mesesHidrofobia (Raiva)Sim
06 mesesAdenovírus Tipo 2, Parainfluenza e Bordetella BronchisepticaSim
06 mesesGiardíaseSim
06 meses e 20 diasGiardíaseSim
01 ano e 03 mesesHepatite, Leptospirose, Cinomose, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza, Parvovirose e CoronaviroseSim
A partir dos 04 mesesLeishmaniose Visceral (Calazar)Não

   Sua relevância ganha vulto quando se considera que viroses (Cinomose, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza,  Parvovírus, Coronavírus e Outros) podem, facilmente, exterminar o animal nos primeiros meses de vida. 
   Trata-se, na verdade, de imperiosa medida de Saúde Pública, com vistas ao impedimento da disseminação de moléstias transmissíveis aos humanos (Zoonoses), a exemplo da repulsiva Leishmaniose Visceral (Calazar) e da letal Hidrofobia (Raiva) - objeto ds conhecidas Campanhas Governamentais.
   A vacina contra a Leishmaniose Visceral, recentemente posta no comércio, ainda é considerada "facultativa", encontrando-se, somente, nas Clínicas Veterinárias de maior porte. Somente é ministrada em cães assintomáticos e soronegativos, motivo pelo qual se exige o prévio exame sorológico.
   Somente são admitidos às exposições cães detentores de certificado de Vacinação atualizado.
   Outro ponto é o risco de lesões neurológicas, infecções ou  ausência de imunização assumidos pelos que, dispensando a atuação do Médico Veterinário, recorrem a "práticos" ou comerciantes destituídos de habilitação científica para administração de vacinas.

   
    Vermifugação.

    A segunda mais relevante providência é a a dministração periódica (a cada três ou quatro meses, a critério médico) de medicamento vermífugo, para prevenção ou interrupção do ciclo de parasitas intestinais.

   Ministramos uma marca diferente, por vez, no escopo de abranger o maior espectro de eficácia possível.

   Indicamos o Drontal Plus da Bayer, pela sua excelência.



   Somente ração.

   Uma balança de cozinha bem calibrada configura relevante auxiliar à saúde, posto que a nutrição ideal implica no fornecimento diário da quantidade de ração indicada pelo Fabricante, considerando o "peso" e a idade do animal. 
   Afigura-se imperativa a alimentação com ração própria, por diversas razões: a) trata-se de alimento balanceado, que supre adequadamente as necessidades nutricionais; b) incompatibilidade do aparelho digestivo canino com temperos e condimentos aplicados na alimentação humana; c) a difícil digestão de carne sobrecarrega o aparelho digestivo, acarretando desagradável flatulência; e) certos elementos, como ossos de frango e espinhas de peixe configuram extremo risco à saúde e à vida.
   Somente em épocas remotas(por exemplo, quando meus avós criavam, no interior do estado, sem qualquer técnica, cães SRD) se concebia a utilização de "restos de cozinha' para alimentação dos animais. Hoje (e desde os anos 80, com as inesquecíveis Papita e Bonzo), o avanço da Cinofilia e o incremento da indústria alimentícia especializada proveram o mercado com infinidade de marcas, tipos e classes de ração, inclusive com preço acessível às camadas menos aquinhoadas.
   A variedade é tamanha que, além da tradicional dicotomia entre "ração para filhote" e "ração para adulto", classificam-se, quanto ao valor nutricional, em "manutenção", "premium", "high premium" e "super premium" - nacionais ou importadas; ocorrendo, inclusive, variantes específicas para certas raças, bem como para cães idosos, obesos, cardíacos, ou submetidos a exigências de alto desempenho físico (provas de tração ou exibições de agility).
   A tecnologia tem seu preço, de forma que, quanto mais especializada, mais onerosa, variando, o custo do quilograma, desde R$ 03,00 até R$ 30,00.
   O fato é que, em razão do amplo espectro de preço, compatível com todas as potencialidades financeiras, não mais se admite a omissão no provimento de alimento balanceado, cientificamente elaborado e perfeitamente adequado, cientificamente elaborado e perfeitamente adequado às necessidades alimentares caninas.
   O critério determinante para a adoção do tipo e da classe da ração a ser fornecida é o da finalidade da criação, de forma que o dispêndio com a refinada alimentação de concorrentes em exposições de conformação e beleza; ou com a terapêutica nutrição de animais enfermos ou debilitados afigura-se exponencialmente superior ao custo da simples manutenção do bom e velho cão de companhia.
   Brutus, até seus dez meses, foi alimentado com Huggy Filhotes Sabores, ração da classe High Premium, adotada em razão do elevado teor nutricional e da presença de hexametafosfato de sódio, protetivo da dentição, com vistas ao máximo desenvolvimento físico, como preparação para exposições. Curiosamente, deixou de aceitá-la, passando a receber alimento outras marcas, da classe premium ou super premium.
   Atualmente, ingere entre 400 e 500 gramas diários de ração para cães adultos, de acordo com a prescrição do Fabricante da marca em uso.


   Frutas

   A generalidade dos criadores desconhece o valor das frutas na nutrição dos canídeos. Embora não esssenciais, contém fibras, benéficas ao funcionamento dos intestinos, e antioxidantes, eficazes contra inflamações. Não substituem, nem reforçam a ração, ministrando-se como petisco, para recompensa de um comportamento positivo; ou como lanche, no intervalo entre as refeições.
   Várias delas podem ser fornecidas como maçã (retiradas as sementes, que contêm cianeto), coadjuvante na higiene horal; mamão (sem cascas nem sementes), eficaz contra constipações; banana, pêra amora, melancia e melão.
   Excepcionam-se as frutas cítricas e gordurosas; portanto, nada de laranja, limão, manga ou abacate. Igualmente proibidas as frutas com "caroço", como cajá ou serigüela.
   Brutus sempre gostou de banana, maçã e mamão, ocasionalmente fornecidos logo após ou entre cada refeição.


   Ingestão Acidental

  Bull Terriers são extremamente curiosos e, enquanto filhotes, nada criteriosos com o que ingerem. Portanto, recomendamos atenção constante, nos momentos de liberdade; bem como rígido controle sobre relativamente aos objetos que figuram no recinto ocupado pelo animal.
   Brutus, até seus dez meses, muito nos preocupou, neste particular, figurando, dentre os  elementos adversos ingeridos sacos plásticos, lagartixas, pedaços de calçados, plantas e, por último, uma esponja de lavar louça inteira!
   A ingestão de corpos estranhos pode desencadear diversos males, desde constipações, intoxicações, infecções, até quadors extremos de abdômem agudo, por obstrução intestinal.
   Nesta questão, merecem particular atenção os prendedores de roupa, porque todo cão passa pela fase de puxá-las do varal, derrubando os artefatos para roê-los, o que implica no extremo risco de ingestão de lascas de madeira; ou pior, das molas de aço que unem cada lado do prendedor.
   Estamos convencidos de que uma das mais relevantes medidas tomadas, em favor da saúde dos meus cães, foi a substituição dos antigos prendedores de madeira, com mola de aço, por artefatos totalmente confeccionados em plástico, eliminando o risco de perfuração gástrica ou intestinal.  
   A ingestão acidental manifesta-se como inapetência,ou desconforto gastro-intestinal e constata-se, facilmente, pela observação do conteúdo fecal.
   Portanto, extrema cautela com produtos de limpeza, químicos (tintas, querosene) e pequenos objetos (botões, fivelas) deixados no recinto do animal; critério na escolha dos brinquedos do filhote e tenha, sempre ao alcance, um bom anti-tóxico (Anti-Tóxico SM, por exemplo).
   

   
  

    

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bull Terrier como Guardião

     Cotrovertem, acirradamente, Cinófilos e Criadores, acerca da adequação do Bull Terrier para a guarda, polarizando-se em duas correntes: a) os que o reputam impróprio para a guarda, pretendendo que seja somente cão de companhia e exposição; e b) os que o utilizam, no cotidiano, como guardião e vigia, servindo-se da sua coragem, territorialidade e determinação.
   Os adeptos da primeira tese, fulcram-se na descrição do padrão adotado pela CBKC, que lhe atribui a qualidade de  "especialmente bom  com as pessoas". Os partidários da segunda, sustentam-se na observação concreta do seu instinto protetor.
   Preliminarmente, nada despiciendo acentuar que todo cão é dotado do atévico instinto de defesa do grupo, herança do ancestral lupóide, sabidamente organizado em matilhas. Referido reflexo se manifesta, portanto, tanto num plácido Bichon Frisé, ao emitir intensos latidos de alerta; quanto num poderoso Bull Mastiff, ao sobrepujar, fisicamente, um intruso.   
   Se, por um lado, é certo que, durante décadas, o Bull recebeu socialização e teve seu temperamento sistematicamente amenizado, restando, hoje, distante do intolerante gladiador do Século XIX; por outro, não se pode negar que a extensa experiência acumulada pela raça, em quase duzentos anos, nas funções de lutador, caçador, exterminador de roedores e guarda de propriedades encontra-se impegnada no seu arcabouço hereditário, podendo ser estimulada e resgatada, de acordo com o emprego dado a cada exemplar (a exemplo da atual figuração do Bull, como um dos prediletos no submundo da rinha). A descrição do padrão da CBKC (Confederação Brasileira de Kennel Klub) corrobora nese sentido, ao classificá-lo (para não enaltecer suas habilidades de luta) como cão de caça - reconhecendo esta aplicação histórica -, sem qualificá-lo, em momento algum, como cão de companhia. Outro ponto é que do Bull Terrier descendem raças usualmente empregadas na guarda pessoal e patrimonial, a exemplo do Dogue Brasileiro e do Dogo Argentino, o que denota a transmissão hereditária da vocação.
   Especialistas em comportamento canino definen como guardião o que apresente as seguintes características: a) poder intimidatório, no sentido de dissuasão de eventuais invasores; b) estado de alerta, mantendo-se em constante vigilância; efetivação de rondas, especialmente noturnas; d) sociabilidade relativa, no sentido de não se agradar da presença de quem não seja amigo ou parente da "família"; e) discernimento, para distinguir uma ameaça real; f) equilíbrio, sem demonstrações gratuitas de agressividade; e g) combatividade, para lutar e atacar, quando necessário.
   Brutus  é um exemplar muito forte (com atuais 30 kg) e musculoso, com ampla envergadura, realçada pelo tronco em barril. Acrescentando sua "cara feia", destacada pela marcação "pirata", ao redor do olho direito, realmente impõe respeito.
   Tem como êxito, neste aspecto, o imediato afastamento dos que figuravam como pedintes, com potencial de investidas. Como aspecto negativo, nossas constantes (e, por vezes descortezes) intervenções, para defendê-lo dos ataques de preconceito e ignorância, durante nossos exercícios.
   Como ocorre com todo guardião, Brutus repousa pela manhã, e trabalha durante a noite e a madrugada, rondando o quintal a partir da sua "base", na área de visitas, defronte ao portão de entrada. No turno vespertino, ou está se distraindo (cavando na sua área de areia, usando seus brinquedos ou caçando lagartixas) ou permanece deitado na passadeira, de onde observa o portão de entrada, e adverte os transeuntes, inclusive os que passam pelo outro lado da rua, especialmente quando lá se encontra estacionado um dos automóveis da família (os quais considera extensão do território guardado).   
   Em face de qualquer ruído, voz desconhecida, até mesmo carros de som, especialmente quando se abre o portão, ele se desloca, correndo e rosnando, até o objeto da sua investigação.
   Brutus, intencionalmente, recebeu socialização relativa, no objetivo de não ser amigável com estranhos. Permite o livre ingresso de somente três pessoas "de fora", com as quais, desde sempre, foi habituado. Acreditamos que este particular consiste na chave para o êxito na guarda. Bulls não ostentam agressividade, à maneira de Dobermans ou Rotweillers, que logo "mostram as presas" aos desconhecidos. Portanto, uma socialização demasiada tenderia a tornar o Bull afável com pessoas, prejudicando seu desempenho na guarda.   
   Nosso cão. na medida em que amadureceu, consolidou sua vocação: um amigo pessoal, também cinófilo, que, na época da chegada do Brutus, nos visitava duas vezes por semana, e com ele estabelrceu amizade (ao ponto de obter a clássica demonstração de submissão: o cão deitado, com as patas prá cima, expõe o pescoço), foi surpreendido ao imiscuir-se, com maior amplitude, à noite, no território guardado, ao ser recebido com arriscada animosidade. Aos seis meses, o cão rompeu a carcomida guia de nylon que o continha, para investir, com toda combatividade, contra um leiturista da Companhia de Eletricidade, tendo sido imobilizado, com muito custo, pelo meu pai.  
   Está claro que, para Brutus, a guarda está intrinsecamente ligada à defesa do território, visto que, durante nossos passeios, especialmente na praia, permite, com total equilíbrio, a aproximação de qualquer pessoa, adulto ou criança, não sendo raros os pedidos de pose para fotos ao seu lado. 
   Entretanto, seu baixo grau de discernimento o conduz a enxergar como "ameaça", inclusive qualquer criança que passe diante do nosso portão ou que adentre o seu território, particular que exige especial cautela.
   Consta, da edição nº 248/2000 do respeitado periódico Cães & Cia., depoimentos de oito proprietários que testificam a verve guardiã: a) que "o Bull tende a ser reservado com desconhecidos"; b) que "aceita a presença de estranhos, mas se mantém atento e não é de puxar brincadeira com quem não conhece direito";  c) que "é um cão fora do comum, inteligente, companheiro, silencioso, bom na guarda e cheio de responsabilidade"; d) que "está sempre atenta ao movimento da rua"; e) que "Se a pessoa tiver uma atitude que o Bull considere ameaçadora, ele avança e age como um verdadeiro guardião"; e f) que "Ainda que raramente lata, é muito alerta. Mesmo que esteja mergulhada em um sono pesado".
   Comentaristas e Criadores do Reino Unido lhe conferem amplo prestígio como guardião.
   
   
     
           

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comportamento

    Um típico Bull Terrier se afigura equilibrado, especialmente devotado ao seu Dono, muito apegado aos demais componentes da família, sempre disposto a uma brincadeira ou atividade física, silencioso, extremamente curioso, ativo, alerta, higiênico, divertido e bem teimoso.
   Brutus se mostra, antes de tudo, muito tranqüilo. Nunca manifestou hostilidade contra nenhum de nós, nem ostenta agressividade.
  Mesmo nas várias situações onde estivemos sujeitos, durante nossas caminhadas, a iminentes ataques por outros cães, sempre permaneceu calmo e em atitude de defesa (porte altivo, olhar fixo, expressão "fechada" e testa franzida), sem jamais recuar.
   Trata-se de um cão muito afetuoso. Deixa claro sua preferência pelo seu "Líder", permanecendo junto ao meu quarto, quando chego em casa; e, sempre me seguindo pelo quintal. Inobstante, demonstra grande amizade (convidando para um jogo ou desafiando para uma "disputa", trazendo seus brinquedos até nós) e afeição (lançando-se ao colo ou se esfregando nas nossas pernas, como um gato) por todos e necessita estar o mais próximo possível (aos pés de quem lê, deitado do lado externo do gradilho da cozinha) da companhia humana. Seus jogos preferidos são o "cabo de guerra", buscar (e disputar) a bolinha e "luta livre". Uma única resslava diz respeito ao vigor das suas brincadeiras, sempre envolvendo "corpo a corpo" e consideráveis "mastigadas", motivos pelos quais recomendamos supervisão extra com relação a criancinhas.  
   Brutus, enquanto filhote, quase nunca se mantinha quieto, preferindo ocupar-se com algo "interessante". Até seus oito meses, apesar das medidas educativas, foi um obstinado escavador de jardim e destruidor de forros, roupas, cadeiras de vime e pesos de escorar portas, com vários atentados contra calçados (seu alvo predileto). Nesta fase, utilizamos brinquedos, para adequada vazão aos impulsos. Aqui manifestou-se, também, seu instinto de caçador, contra pássaros e lagartixas. Nesta fase, somente permitía-mos uma única entrada diária ao interior da casa, sob supervisão. 
   Aos  seis meses iniciou o desempenho da vigilância noturna e a prática regular de exercícios físicos, segundo  um programa de três caminhadas por semana; inicialmente, de apenas quinhentos metros, para evitar sobrecarga, com vistas à preservação das articulações ainda em desenvolvimento. Necessária, aqui, alguma paciência, até que se habituasse ao uso da guia e ao ruído dos veículos e do ambiente externo.
   Na ocasião, revelou alguma timidez e grande resistência ao uso da coleira, que foi superada com a estratégia de deixá-la no seu pescoço durante alguns dias, efetivando, com auxílio da guia, pequenos passeios pelo quintal.
   Superados estes entraves, aumentamos o percurso, na medida em que a idade do animal avançava, para seiscentos metros, um quilômetro, dois quilômetros, três quilômetros, de sorte que, atualmente, caminhamos,  em ritmo intenso, tranqüilamente, quatro ou cinco quilômetros por vez.
   A característica de Brutus que, de logo, nos chamou atenção, foi seu silêncio; aos três meses, quando o recebemos, além de nunca grunir à noite, raramente ladrava. Apenas alguns fortes latidos isolados, vez por outra, causando, inclusive, dúvida, na vizinhança, se detínha-mos um cão. Somente após iniciar-se na guarda noturna, aos seis meses, passou a latir com maior freqüência, quando alguém se aproximava do portão. Durante o dia, somente latidos de advertência, na eventual aproximação de estranho; e vigorosos "pedidos" pela sua refeição matinal.
   Brutus desde sempre manifestou intensa curiosidade. Nunca esquecemos o momento da sua chegada, quando saltou da perua e, de imediato, passou a "investigar" o quintal, as flores e plantas. Este traço pessoal foi tão marcante que, especialmente até seus dez meses, o pôs em diversas situações de risco, por exemplo, quando desencapou o fio-terra de uma máquina de lavar; desenterrou e roeu um cabo telefônico subterrâneo; desenterrou um conduíte de instalação elétrica e moveu a pesada tampa de concreto de um quadro de luz, sem contar as várias intoxicações leves por ingestão de plantas e os episódios de diarréia e constipação por ingestão acidental por isopor, sacos plásticos e fragmentos de canos de PVC.
   Nosso amigo sempre evitou satisfazer suas necessidades fisiológicas próximo ao seu recinto de repouso e alimentação, preferindo praticá-las sobre areia, naturalmente, sem necessidade de adestramento. Neste particular, apresenta duas curiosidades: a) ainda hoje, urina como filhote, no quntal de casa; e como adulto, nos postes de iluminação pública; b) até seus doze meses, defecava exclusivamente no seu território; agora, o faz durante todas as caminhadas.
  
              
      

                  

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pedigree

  Denomina-se "Pedigree" o documento que certifica o registro do animal, junto ao Kennel Clube, atesta a pureza racial e corporifica o histórico genealógico.
   Quanto ao grau de pureza racial, os cães classificam-se em:
a) sem raça definida (SRD), aqueles relativamente aos quais se afigura impossível a determinação da raça, em razão do desconhecimento da raça dos progenitores;
b) mestiços ou mistos, quando, embora conhecidas, são distintas as raças dos genitores;
c) puros, desprovidos de pedigree, quando os antecessores pertencem à mesma raça, porém, um destes (ou ambos) é desprovido de registro; ou, ainda, quando, apesar dos progenitores possuírem registro, o pedigree da ninhada não foi providenciado junto ao Kennel Clube.
d) puros,com pedigree, os que, por terem todos os ascendentes registrados, têm certificada sua pureza  e  definida a árvore genealógica.

   O criador médio ainda prefere dedicar-se a animais sem registro, por considerar excessivamente onerosa e desnecessária a aquisição de um cão munido de pedigree.
   Nada temos contra a criação responsável de cães desprovidos de pedigree, até porque, conforme a generalidade dos brasileiros, iniciamos nossa criação com um SRD, e cultivamos puros, embora carentes de  registro.
   Apenas ressaltamos a maior segurança no convívio com um animal psiquicamente típico, com temperamento equilibrado e reações bem definidas, garantia que somente o pedigree oferece.
    É certo que existem excelentes animais desprovidos de registro: no interior deste Estado, há cães SRD que dsempenham, com eficácia, funções de caça e apreensão de bovinos (à maneira dos Old English Bulldogs); já criamos um Doberman sem pedigree que nada ficou devendo, quanto ao desempenho da guarda. Também é fato (embora raro) a ocorrência de cães providos de pedigree portadores de desvio de temperamento; porém, o  mais seguro é contar com a tipicidade psíquica inerente ao pedigree, principalmente diante de que cem por cento dos acidentes alardeados na mídia são protagonizados por cães sem registro e criados de forma irresponsável.
   Outro ponto é que somente detentores de pedigree podem concorrer em exposições de conformação e beleza, bem como figurar como padreadores e matrizes de Canis reconhecidos.
   Avulta-se a necessidade da tipicidade psíquica e do equilíbrio de temperamento, em se tratando de cães do grupo "Terrier do Tipo Bull" (Bull Terrier, Staffordshire Bull Terrier, American Pit Bull Terrier e American Staffordshire Terrier), devido à sua herança de combatividade a outros animais.
   Brutus goza da nossa plena confiança. Jamais manifestou qualquer atitude hostilcontra as pessoas de casa. Demonstra intenso afeto pela minha mãe, obediência ao meu comando e  amizade para com os demais, apenas se afigurando mais "desrespeitoso" nas brincadeiras com aqueles a quem considera "da mesma hierarquia".

       
      
 
        

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Retrospecto Cinológico

  Nosso envolvimento com a Cinofillia deu-se no ano de 1982, quando eu contava apenas oito anos de idade, ocasião em que surgiu, diante do portão da nossa casa, um simpático cãozinho SRD, bem peludo, à maneira de um Poodle, de com marrom, com nuances fogo, que, apesar de adotado, acabou fugindo. 
  Neste mesmo ano, um amigo da família nos presenteou com um Dálmata, com pintas negras (e não marrons), já adulto, que, por isto mesmo, nunca esqueceu seus antigos donos e também se evadiu.
  Logo após, já empolgados por cães, adquirimos um casal de Pastores Alemães "capa preta", puros, embora desprovidos de pedigree, dos quais recordo os nomes: Zumbi e Doll. Nesta altura, firmaram-se dois marcos decisivos: nossa preferência por cães de guarda e utilidade e a dedicação pelo estudo cinológico, através de livros (Todos os Cães e O Pastor Alemão) e revistas (Cães & Cia.).
   Lamentavelmente Doll pereceu aos três meses, vitimada pela parvovirose; e Zumbi sucumbiu aos quatro, fulminado pela hidrofobia.
  Concluíram meus Pais que  o Pastor Alemão não fora a melhor escolha, em razão do clima pouco ameno da nossa Natal/RN, que potencializava susceptibilidades da raça, motivo pelo qual passamos ao Doberman.
  Luck, estampado acima, era um exemplar fígado, puro, privado de pedigree e morfologicamente atípico, posto excessivamente esgalgado e pernalta, o que lhe conferia altura além do padrão. Desempenhou com louvor sua função de guardião, notadamente na época em que nos mudamos para um bairro novo, ermo, e demasiadamente afastado do Centro. Pereceu ao ser atingido por um caminhão, ao transpor  limite do portão casualmente aberto.
  Átila, adquirido em 1985, era um belo Doberman negro, puro, provido de pedigree e dotado de tipicidade  psíquica e morfológica. Até então primícia da nossa criação, ostentava o emblemático nome oficial Átila dos Eternos Guardiões. Comprovou, em diversos episódios, seu valor como defensor, gerou duas ninhadas e foi nosso grande companheiro na adolescência. Partiu em 1992, deixando insuperáveis saudades e um sentimento de negação para criação de outro cão, o maior obstáculo que eu, a esta altura, estudioso bem fundamentado, enfrentei, ao postular, nos dezesseis anos a diante, a continuidade da criação. Entretanto, o terceiro marco em favor da Cinologia, a adoção do pedigree, houvera sido chantado.
Três argumentos que deduzi, na pugna pela aquisição de outro guardião foram especialmente eficazes: a recordação de que nossa residência fora invadida, uma única vez, por ladrões de roupa, exatamente no período em que estávamos sem apoio canino, entre a partida de Luck e a chegada de Átila; o roubo, no início de 2009, a uma casa vizinha; e a potencial investida daqueles que, na época do crime, figuravam como pedintes e batiam à nossa porta, se avolumando a cada dia.  
  Enfim, quando já contava mais de um ano de secreta busca, na minha Cidade, por um exemplar de Bull Terrier, obtive, nesta mesma época, autorização para comprar e manter um novo cão de guarda. 
  Este histórico deixa claro como, partindo do mais absoluto empirismo, empreendemos cada vez maior aproximação com o rigor técnico, construindo um cabedal de conhecimento e experiência que atualmente beneficia Brutus e Minerva, os cães de parentes e amigos e fica disponibilizado aos que nos buscarem através deste blog.
 
    
    
      
    
    

    
    
    

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O proprietário

    Artur Emiliano, 38 anos, servidor público, cinófilo há 30 anos, aficcionado pela raça desde seus doze anos de idade e criador desde março de 2009.



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Os Cães

   Bad Blood Verdes Mares Bull ("Brutus") é um belo exemplar, branco com marcação "pirata" ao redor do olho esquerdo, contando 30 meses, medindo 51 cm (na cernelha), e pesando 30 kg.
  Apresenta tipicidade psíquica e morfológica, resultante do seu excelente pedigree, composto pelos seus premiados genitores JV CH, CH Cabanha do Bull Tango Weillerbull e JV CH, CH, CH PAN e GR CH Ainoã Mists of Avalon Bull`s, por elementos de destaque nacional e ancestrais ingleses.
  Brutus está disponível para acasalamento com fêmeas providas de pedigree.
 Aiyra Potyguara Sétima Dinastia ("Minerva"), com atuais oito meses, é filha do notável Lord Lacan Sétima Dinastia, o Bull Terrier mais premiado do País em 2009 e 2010. 
  Ambos participam, regularmente, das exposições de conformação e beleza, já tendo obtido importantes títulos.




     
    

Origem


    O Bull Terrier foi desenvolvido no Século XIX (Por volta de 1830), com base no extinto Old English Bulldog (distinto do atual) e no White English Terrier, também desaparecido, com grande contribuição de outras raças do grupo Terrier e, muito provavelmente, com sangue do Dálmata e do Pointer Espanhol, como trabalho da vida de James Hinks, nobre de Birmigham, Inglaterra, que pretendeu um cão forte, valente e apto ao combate com touros e com outros cães, mas que se distinguisse, por seu porte e simetria, dos demais bull and terrier da época.
  Particularmente, creio na participação do Sottish Terrier, em razão da similitude de ambos, quanto à combatividade a outros cães (que rendeu ao Segundo a alcunha de "galo do norte"); à particular obstinação; e à robusta estrutura e disposição das orelhas (triangulares, retas e paralelas) e do nariz (muito afastado dos olhos, devido ao longo comprimento do focinho).
  Observo, ainda, que figura dentre as raças precursoras da categoria que denomino "multifunção" (semelhantemente ao Dogo Argentino) visto que, ao longo do tempo, foi utilizado, com êxito, nas diversas funções de lutador (contra cães, touros e ursos - no Afeganistão), guardião de casas, apreendedor de bovinos (cão de trabalho), caçador de javalis e exterminador de ratazanas, atividade que fundamentou o surgimento da variedade miniatura.  

   
       

Apresentação

   Nosso Criadouro é especializado na raça English Bull Terrier, com vistas à formação de linhagem, ao máximo possível, conforme ao Padrão Oficial; mas também correspondente ao nosso ideal de (moderna) funcionalidade para a raça. Almejamos, ainda, compartilhar nossa experiência concreta como proprietário de típicos exemplares, no intuito de esclarecer pretendentes e desmistificar equívocos e preconceitos, contribuindo para a difusão e o desenvolvimento  da raça no Nordeste, em geral e no Estado do Rio Grande do Norte, em particular.
  Comentários são aguardados e receberão resposta, na medida do possível, através do e-mail potyguarabulls@hotmail.com. Contato: (84) 9962-8183.